Métodos de Gestão de Projetos: entenda as diferenças entre o modelo Ágil e o Tradicional

Muito se fala sobre as melhores formas de gerir um negócio e como alcançar êxito nas tarefas do dia a dia da melhor maneira.  

Com a Gestão de Projetos não é diferente. Sabe-se que a gestão de projetos em si já se configura como uma estratégia para se obter sucesso e organizar, aplicar e gerenciar técnicas, conhecimentos e habilidades em prol de atingir sucesso na realização de um projeto.  

Para que a gestão aconteça de forma coesa, alguns métodos e ferramentas são usados para auxiliar esse processo. Cada projeto demanda um determinado método e nem sempre o mais adotado no mercado pode se encaixar na sua necessidade.  

Por isso, é importante conhecê-los e estar por dentro do assunto para que não haja confusão na hora de escolher o que melhor se adapta à sua empresa e seus projetos específicos.  

Cada modelo tem características e vantagens diferentes

Vamos conhecer as vantagens, desvantagens e principais características dos métodos usados em gestão de projetos. Este artigo traz alguns dos principais exemplos de métodos de gestão de projetos e como trabalhar alguns pontos importantes.  

Nos últimos anos o método ágil ganhou bastante espaço e foi apontado, muitas vezes, como o mais efetivo. De fato, ele entrega resultados mais flexíveis e menos burocráticos. Entretanto, o método tradicional não pode ser descartado. A junção desses dois exemplos criou uma nova forma de se pensar em gestão de projetos: a metodologia híbrida.  

Agora, é preciso aprofundar os conhecimentos em cada uma delas e entender como utilizar no dia a dia.  

Método Tradicional x Ágil  

Em resumo, o método tradicional ocupa etapas mais controladas e rigorosas. Por outro lado, o método ágil propõe mais flexibilidade e formas de adaptação nas estratégias. E, apesar do nome, a principal característica desse método não é a velocidade e sim esse jogo de adaptação.  

De cara é possível pontuar uma das maiores diferenças, já citadas na definição dos métodos: rigidez e flexibilidade. Também é fundamental esclarecer que não há certo ou errado nessa comparação, apenas dois modos diferentes de agir e pensar em projetos.  

Nos métodos tradicionais existem etapas predefinidas que devem ser cumpridas de maneira sequencial para que o projeto seja concluído. Ou seja, há um início, meio e fim.  

Esse caminho é traçado desde o planejamento, passa pelo controle do orçamento, chegando aos testes e resultado final até a implantação de fato. O objetivo se concentra totalmente na entrega final.  

Nessa estratégia, é estabelecido um valor fixo junto com o escopo do projeto. Isso dá a pessoa uma melhor noção do projeto e de seu valor total.  

Por outro lado, essa totalidade pode não agradar clientes que querem sempre inovar e adicionar melhorias no seu produto. 

Já no ágil, não há um molde predefinido com uma única grande entrega final. Existem entregas incrementais que auxiliam na gestão de mudanças, uma vez que esse tipo de metodologia funciona como um termômetro que segue as necessidades da organização e vai podando as próximas etapas a partir disso.  

Como já mencionado, cada projeto demanda uma entrega específica. Logo, as vantagens de utilizar o método ágil estão presentes na percepção de valor nas entregas em cada etapa e na repriorização de entregas.  

Comunicação é essencial

Mas é preciso tomar cuidado na hora de organizar as entregas incrementais, uma vez que a tomada de decisões também é compartilhada e a comunicação entre todas as partes deve ser clara e organizada. Assim a equipe não se perde entre as demandas.  

Além disso, se a empresa demanda um projeto entregue 100% completo, não faz sentido utilizar métodos ágeis. Isso comprometeria totalmente o cronograma e, consequentemente o escopo, além do aumento de custos. Nesse caso, os meios tradicionais seriam os mais indicados.  

Método híbrido

Já conhecendo um pouco mais sobre o ágil e o tradicional, podemos entender melhor como funciona o método híbrido. Essa estratégia mescla as duas citadas no tópico anterior em busca de um trabalho mais eficiente a partir da necessidade do projeto.  

Ou seja, ela permite uma abordagem que possui boa adaptação aos diversos cenários ao mesmo tempo que mantém alto controle. Elas podem ser aplicadas no projeto inteiro ou apenas em alguns momentos, tudo depende das necessidades identificadas. 

O interessante das metodologias híbridas é que elas permitem encontrar um ponto de equilíbrio no qual é possível reunir os melhores processos, ferramentas e técnicas para os projetos da sua organização. 

Isso ajuda a diminuir esforços na hora de realizar as tarefas, ajuda na relação equipe-cliente e na entrega de produtos e serviços com maior qualidade. Tudo isso em um tempo menor. 

Resumo das características de cada modelo

Método Tradicional (ou preditivo)

Controle rígido de etapas e foco na entrega final.

• Maior percepção por parte do cliente referente ao valor total do projeto;
• Entrega do produto em sua totalidade;
• Maior enfoque na etapa de planejamento.

Método Ágil

Flexibilidade e adaptação de etapas. Entregas incrementais.

• Maior liberdade no planejamento do projeto e em cada etapa de trabalho;
• Fluxo de trabalho cíclico, que permite melhorias constantes;
• Discussão e flexibilização de projetos em conjunto.

Método Híbrido

O melhor dos dois mundos.

• Se adapta entre os métodos de acordo com a necessidade;
• Foco na qualidade da entrega;
• Fortalece a relação equipe-cliente.

Conclusão

Vimos que não há uma relação melhor método x pior método quando se trata da gestão de projetos. Cada estratégia deve ser amplamente analisada para se encaixar nas necessidades e entregas da sua empresa. 

Então, qual método de Gestão de Projetos a sua empresa costuma trabalhar?  

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